Pesquisamos, desenvolvemos e realizamos testes clínicos com anticorpos monoclonais (mAbs) e peptídeos para a terapia de pacientes com câncer.

Nossa História

Acreditando nas competências do Brasil

A ideia de se criar uma empresa de biotecnologia, no Brasil, para desenvolver e testar novas moléculas biológicas com potencial eficácia na terapia do câncer foi concebida quando José Fernando Perez e lideranças do Instituto Ludwig de Pesquisa sobre o Câncer (LCR) identificaram um conjunto de significativas vantagens competitivas que o país oferece para empreendimentos baseados em conhecimento científico e tecnológico, particularmente na área de desenvolvimento de fármacos.

Motivados por essa avaliação, Perez e LCR formalizaram um acordo para, a partir de abril de 2005, ser preparada a implantação no Brasil da ReceptaBio com o objetivo de pesquisar, desenvolver e realizar testes clínicos com anticorpos monoclonais (mAbs, na sigla em inglês) e peptídeos, a serem utilizados na terapia de pacientes com câncer. Segundo os termos deste acordo, Perez teria a responsabilidade de liderar esse empreendimento, identificando as competências científicas e tecnológicas necessárias e atraindo investimentos para seu financiamento. De outra parte, o LCR contribuiria com o licenciamento da propriedade intelectual de alguns mAbs que os cientistas do LCR demonstraram ser potencialmente eficazes no tratamento de alguns tumores e a transferência de conhecimento científico e tecnológico para as atividades de pesquisa e desenvolvimento.

Compartilhando dessa mesma visão, investidores-anjo se associaram a Perez e ao LCR para a constituição da ReceptaBio.

Foi então montada uma competente equipe e implantado um modelo inovador com a constituição de uma rede de instituições parceiras formada por centros de excelência em P&D, inclusive centros hospitalares, conduzindo de forma integrada as atividades de P&D.

As seguintes atividades de P&D já foram ou estão sendo realizadas pela ReceptaBio:

Geração de Anticorpos

Identificação de novos alvos e geração de respectivos anticorpos: inicialmente pesquisadores da ReceptaBio trabalharam na filial de São Paulo do Instituto Ludwig de Pesquisas sobre o Câncer, em colaboração com cientistas dessa instituição. Posteriormente, a ReceptaBio passou a realizar esta pesquisa em parceria com instituições nacionais e internacionais.

Linhagens celulares estáveis

Geração de linhagens celulares estáveis e de alta produtividade para a produção de anticorpos monoclonais. Inicialmente pesquisadores da ReceptaBio trabalharam no Laboratório de Anticorpos Monoclonais do Instituto Butantan, em colaboração com cientistas dessa instituição.

Reatividade de anticorpos

Ensaios de imunohistoquímica para a determinação da reatividade de anticorpos com diversos tipos de tumor: realizados por pesquisadores da ReceptaBio, trabalhando em parceria com o Laboratório de Investigações Médicas 14 (LIM14) da Fundação Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), em colaboração com cientistas dessa instituição.

Desenho e avaliação de Peptídeos

Desenho e avaliação de peptídeos com propriedades que afetem a função de células tumorigênicas e modulam o sistema imune: projeto realizado por pesquisadores da ReceptaBio, no Departamento de Microbiologia, Imunobiologia e Parasitologia, Unidade de Oncologia Experimental da Universidade Federal de São Paulo (DMIP-UNIFESP) e do Departamento de Imunologia, no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (ICB-USP) em colaboração com cientistas dessa instituição.

Ensaios clínicos

Condução de ensaios clínicos para testar a segurança e eficácia terapêutica das moléculas.

Testes clínicos em hospitais

Gestão e condução de testes clínicos em centros hospitalares de excelência espalhados em várias regiões do Brasil – Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste – com coordenação da equipe de ensaios clínicos da ReceptaBio, junto a outros parceiros selecionados pela ReceptaBio.

Construindo a inovação

Construindo a inovação

Participação em programas de pesquisa científica

A ReceptaBio ainda é uma empresa pré-operacional que conta com recursos de seus acionistas para financiar os seus programas. Adicionalmente, um dos mecanismos importantes de financiamento da ReceptaBio tem sido recursos de agências governamentais de fomento à inovação. A empresa tem tido sucesso ao participar de vários programas que oferecem recursos não reembolsáveis, em particular das seguintes agências:

a) Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), em programas financiados pelo Ministério da Ciência e Tecnologia e pelo Ministério da Saúde;

b) Fundação de Amparo à Pesquisa de São Paulo (FAPESP) e;

c) Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Em reconhecimento à importância estratégica dos programas da ReceptaBio, em 2012 o Banco Nacional de Desenvolvimento Social e Econômico (BNDES), por meio de sua subsidiária BNDESPar, aprovou o investimento de R$ 28,9 milhões para aquisição de participação acionária na ReceptaBio. Em 2016, a FINEP também se tornou acionista da ReceptaBio com um aporte de R$ 30 milhões através do Inova Empresa Fundo de Investimento em Participações.

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